Condomínio Edifício Luiz Delgobbo Blog dedicado aos Condôminos e moradores do Edifício Luiz Delgobb

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terça-feira, 14 de agosto de 2012

ONDE DESCARTAR REMÉDIOS VENCIDOS?


Nunca nas lixeiras do Condomínio!

Na esteira do consumo conconsciente a reciclagem de materias e o descarte de produtos que ofereçam risco à saúde em lugares específicos, como pilhas e óleo de cozinha, para evitar contaminação do solo, ganha espaço o descarte de remédios vencidos. Em Curitiba, além de algumas unidades das redes de farmácias Droga Raia e Panvel, a Cavo, empresa responsável pela coleta de lixo em Curitiba, uma vez por mês disponibiliza um caminhão para recolher este tipo de lixo em um terminal da cidade, entre as 7h30 e 15 horas. O endereço de qual terminal a Cavo fará a coleta no mês, pode ser obtido pela central 56 ou no site da Prefeitura.
Apesar disso, a criação desses postos é voluntária, tanto no Paraná como em outros Estados, como Rio de Janeiro e São Paulo. Farmácias e hospitais não são obrigados a recolher remédios, nem consumidores são obrigados a levá-los para a coleta. Mas essas responsabilidades são alvo de debate junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a sociedade. Segundo Gustavo Trindade da Silva, chefe da unidade técnica de regulação Anvisa, entre 10 mil e 28 mil toneladas de remédios são jogados fora pelos consumidores a cada ano. Remédios jogados no lixo ou no esgoto, afirma Silva, podem poluir o solo e a água e trazer risco para o ambiente e para as pessoas.
Nos EUA, a FDA (agência que regula remédios) diz que, na ausência de coleta específica, as drogas podem ir para o lixo ou para o esgoto. A agência recomenda que remédios sem tarja preta sejam misturados a borra de café para descaracterizar o produto e evitar seu consumo. Já drogas que podem causar dependência podem ser jogadas na privada para evitar intoxicações acidentais, segundo a agência.
No Brasil, não há uma determinação desse tipo. Remédios de venda controlada devem ser entregues em locais autorizados pela Anvisa, como postos de saúde e das vigilâncias municipais. O que a Anvisa busca, diz Silva, é tornar viável a instalação de postos de coleta em todos os locais onde o consumidor adquira remédios. Mas, segundo Sergio Mena Barreto, presidente da Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), a coleta, como é feita hoje, é cara demais.
Ecomed — Apesar disso, a Droga Raia tem o programa Descarte Consciente, um sistema de recolhimento e destinação correta de medicamentos vencidos ou em desuso. Os equipamentos apropriados, batizados de Ecomed, estão instalados em 18 lojas da rede no Estado. As estações coletoras de medicamentos vencidos ou em desuso, chamadas de Ecomed, são equipamentos de auto-atendimento dotados de uma tela de computador que orienta os usuários sobre o passo a passo do descarte.
Ao atingir o volume máximo, o saco plástico dos coletores é pesado e fechado com um lacre numerado, que possibilita rastrear os resíduos até o destino final. Todas essas informações são enviadas para a central de controle, que gera um relatório, e automaticamente comunica a empresa pública responsável pela coleta do material para a sua remoção.

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